•¤° Proibido - Tabitha Suzuma •¤°

Proibido um livro que foi muito comentado na internet e muitas pessoas ficaram divididas, algumas foram totalmente contra a relação dos personagens e houve outras que tentaram de algum modo aceitar, o tema do livro é bem pesado pois fala sobre amor entre irmãos e suas consequências além de problemas familiares, este é um livro que não vai agradar todos os leitores, mas penso que é bom a gente ler uma historia diferente e que mexe com a gente e nos  tira da nossa zona de conforto e nós faz pensar nos conceitos que temos já formado o quão ruim é aceitar uma diferença que esta já formada na nossa cabeça.

A escrita da autora é incrível não tenho do que reclamar eu realmente gostei do modo que ela descreveu as cenas e os personagens, mas na minha opinião a certas coisas que não são corretas e os personagens do livro a Maya e o Lochan não me conquistaram como casal, achei a Maya uma menininha imatura demais para certos momentos esta certo que o ambiente familiar em que eles e os irmãos viviam não era bom, mas não acho que isso era influência suficiente para eles se apegarem tanto, posso dizer que o livro foi separado em duas partes pois metade do livro conhecemos a história de vida deles cuidando da casa, dos três irmãos menores, os conflitos com a mãe que é totalmente desapegada das crianças não fica em casa só quer ficar na casa do namorado, deixa todo o cuidado em cima do Lochan e da Maya que o ajuda, a mãe deles age totalmente com uma adolescente de 15 anos (eu tive vontade entrar dentro do livro e dar um chacoalho nessa mulher se eu pudesse) e na segunda parte temos o romance dos dois que começam em busca de conforto e acaba virando esse redemoinho de emoções. 

De certo modo foi difícil aceitar o relacionamento dos personagens pois em minha cabeça ficava "eles são irmãos", mas de outro modo também foi fácil pois eles só tinham eles para se cuidarem, eles se compreendiam totalmente e agiam como um casal cuidando de seus filhos foi um sentimento inocente e adolescente como primeiro amor, mas mesmo assim é difícil aceitar.

Este é um daqueles livros que vai bagunçar a sua cabeça e você vai se ver entrando em contradições com seus conceitos até o final do livro, e o final acaba com você por que por mais que você esteja preparado para um final diferente é chocante e difícil de aceitar. Eu mais do que recomendo apesar de não ter dado 5 estrelas e só 3 acho que todo mundo deve ler, tirar suas conclusões e sair da zona de conforto de vez enquanto, pois é leitura impactante.

Sinopse: Ela é doce, sensível e extremamente sofrida: tem dezesseis anos, mas a maturidade de uma mulher marcada pelas provações e privações da pobreza, o pulso forte e a têmpera de quem cria os irmãos menores como filhos há anos, e só uma pessoa conhece a mágoa e a abnegação que se escondem por trás de seus tristes olhos azuis.

Ele é brilhante, generoso e altamente responsável: tem dezessete anos, mas a fibra e o senso de dever de um pai de família, lutando contra tudo e contra todos para mantê-la unida, e só uma pessoa conhece a grandeza e a força de caráter que se escondem por trás daqueles intensos olhos verdes.

Eles são irmão e irmã.

Com extrema sutileza psicológica e sensibilidade poética, cenas de inesquecível beleza visual e diálogos de porte dramatúrgico, Suzuma tece uma tapeçaria visceralmente humana, fazendo pouco a pouco aflorar dos fios simples do quotidiano um assombroso mito eterno em toda a sua riqueza, mistério e profundidade.

Trechos:

“Como explicar que esta situação, o amor que sentimos um pelo outro – tudo o que a outros pode parecer doente e torcido e repugnante – para nós parece completamente natural e maravilhoso e oh – tão, tão certo?”

"– [...] Não vou deixar que ninguém nos proíba…[...]

– Mas é o mundo inteiro – diz, sua voz um sussurro angustiado. – Como vamos conseguir triunfar sobre o mundo inteiro?"

“Estou cansada. Tão terrivelmente cansada. Isso fica em cima de mim, me esmagando como uma força invisível, destruindo tudo que é racional, pensamentos, todos os sentimentos. Estou cansada de me arrastar através dos dias, vestindo a minha máscara, fingindo estar tudo bem. “